quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SEMIÓTICA - A IRIDOLOGIA


A Iridologia, “sensu latu”, significa o estudo da íris que vai desde a sua anatomia, fisiologia, histologia, farmacologia, patologia até a possibilidade de se conhecer a constituição geral e parcial do indivíduo, uma vez ambas estarem representadas na Íris. Entretanto, no caso específico de se obter informações a respeito deste mesmo indivíduo, chegando-se até o entendimento da sua constituição, a melhor designação passa a ser necessariamente gnose ou conhecimento. Melhor dizendo IrisDiagnose, uma vez através deste estudo ser possível obter uma gama extensíssima de dados que permite entender o outro, física, mental, psíquica e, também, espiritualmente, sem qualquer conotação religiosa. Simplesmente, porque os olhos são as estruturas em que a alma melhor se expressa, conceito este refletido no ditado popular que diz que “os olhos são os espelhos da alma”, contudo os olhos são também a “janela” por onde pode se espiar o indivíduo por dentro uma vez as referidas constituições estarem expressas na íris, por meio de um mapa topográfico onde cada órgão se encontra representado.

Pelo exposto pode se supor, como já foi referido, que o tema IrisDiagnose melhor atende o propósito de se estudar o ser humano e os animais como um todo, servindo como “a busca do elo perdido”, através da interação das mais diversas correntes do conhecimento humano, aliás quanto maior for o conhecimento acerca do Universo, maior é a aplicação da IrisDiagnose. A IrisDiagnose é “o mundo”, nenhum outro método possibilita entender e compreender o indivíduo com tanta riqueza e sutileza como a IrisDiagnose, porque o olho é, talvez, o microssistema orgânico que melhor traduz o ser como ele é. Decifre-o...

Mitologicamente, Íris é uma deusa grega que no Olimpo era responsável pela luz do mundo. Nos olhos é exatamente este o papel destinado à íris, controlar a luz que entra no organismo, mais ainda do brilho que a alma emite por intermédio dos seus fótons, como que retribuindo para as infinidades de Universos o seu poder de clarear, porque onde há luz, desfazem-se as trevas.

O olho e, particularmente, a Íris, como instrumento da visão representa a emancipação do ser vivente, frente a tudo que o rodeia micro e macroscopicamente.
Leonardo da Vinci aborda o tema de uma maneira que traduz a importância do olho como realmente deve ser: “não vês que o olho abraça a beleza do mundo, especula e flui a beleza do mundo, aceitando a pressão do corpo que, sem esse poder seria um tormento [...] Ó admirável necessidade! Quem acreditaria que um espaço tão reduzido seria capaz de absorver as imagens do Universo? [...] O espírito do pintor deve se fazer semelhante a um espelho que adota a cor do que olha e se enche de tantas imagens quantas coisas teve diante de si”.

Celso Batello

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